NUMA PARANOIA DA ENCRUZILHADA E DE PENSAMENTOS BLOQUEADOS NA VONTADE DE SER RETA E NÃO INCERTA Nº 1
Desde 2022
da série "Frases de corpo"
vídeo
58'14'' em loop
300 cm x 165 cm
CIGARRA
Desde 2020
Esse trabalho surge a partir das relações com meu corpo e seu movimento. Entre 2019 e 2020, minha experiência como morador de uma Firenze turística que reverencia seu passado renascentista, de repente se deflagrou em incertezas e um vazio, impostos pela pandemia. Nesse cenário, existe tanto a impossibilidade de se deslocar quanto a de dançar, esvaziando as possibilidades daquele corpo, como se eu estivesse permanentemente num palco vazio. Saio então do epicentro anterior da pandemia, e me desloco para o novo epicentro em meados de 2020, ao retornar ao Brasil. Memórias do vazio, o corpo como lugar de transição, de ressignificação, passa a ser como o exoesqueleto impregnado de lembranças de outro espaço/tempo. Estrutura do abandono necessário para o crescimento. Pele de memórias, envolta na complexidade entre crescimento, perda e dor. Nesse sentido meu corpo físico e social metaforicamente se torna um só nas reminiscências, ecdise que se materializa em minha pesquisa poética. Pesquisa que resultará em instalações, fotografias, livro, entre outras.
CORPO-BAILARINO
PESQUISAS
Desde 2020
RETO INCERTO
2022
da série “Frases de corpo”
tinta acrílica, grafite, tinta sumi, nanquim, guache e pastel oleoso s/ tela
82,5 cm x 298 cm
ME MOLDO A SUA VONTADE
Desde 2022
Guache e nanquim sobre papel kraft
PAPÉIS N.º 1
2022
da série “Papéis”
políptico fotográfico
impressão em pigmento mineral s/ papel algodão
218 x 286 cm | cada 42 x 30 cm
MEMÓRIA DA PELE - INSTALAÇÃO
2020
Projeções de imagens sobre papeis grudados e sobrepostos na parede
Tamanho variável
ATRAVESSADO
2021
da série “Corpos internos”
vídeo
4'18'' em loop
tamanho mínimo da projeção: 133 cm x 200 cm